sexta-feira, 22 de julho de 2011

UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS PARA FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS CERÂMICOS

A avaliação da possibilidade de utilização depende de fatores tais como:
- apresentação de características semelhantes ao material a ser substituído, que pode ser matériaprima,
combustível e/ou produto auxiliar ;
- capacidade de segregação e estocagem do resíduo;
- a magnitude das mudanças no manuseio das matérias-primas, produtos auxiliares e dos produtos
gerados nos processos onde será utilizado não deverá ser significativa;
- atendimento aos limites estabelecidos na legislação;
- indicação de que as alterações associadas à utilização não representam incremento nas emissões
ambientais;
- a adoção de atividades de minimização da geração de resíduo no processo de origem do resíduo,
que permitam, em especial, a redução da presença de poluentes e substâncias indesejadas no meio
ambiente, e no resíduo, para a utilização pretendida.
2. Critérios
- Não pode ser classificado como Classe I - Perigoso, conforme a norma brasileira ABNT
NBR10004/2004 – “Resíduos sólidos – Classificação”;
- Se classificado como Classe IIA - Não Perigoso e Não Inerte, conforme a NBR10004/2004, não
poderá ter concentrações consideradas significativas das substâncias do Anexo C - Substâncias que
Conferem Periculosidade aos Resíduos, da NBR10004/2004;
- A demonstração de que o resíduo não contém quantidades significativas de substâncias do Anexo
C – “Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos”, da NBR10004/2004, pode ser baseada
em análise de risco que considere os valores de dispersão, receptores locais e efeitos toxicológicos;
- Ser homogêneo e conservar sua composição dentro de limites admissíveis e ser gerado e/ou estar
estocado em quantidade suficiente para justificar seu pedido de utilização para fabricação de
artefatos de cerâmica;
- Avaliar as emissões para certificar que não houve alteração nas concentrações existentes no
ambiente.
3. Plano de Trabalho
Um plano de trabalho com as informações listadas a seguir deverá ser elaborado e apresentado para
avaliação da CETESB:
- Objetivo;
- Descrição do processo industrial que gera o resíduo com relação de matérias-primas e produtos
auxiliares empregados e fluxograma com indicação dos pontos de geração dos resíduos;
- Caracterização do resíduo por meio da coleta de 3 amostras representativas, levando-se em conta a
quantidade e variação de sua composição, com análises dos contaminantes considerados relevantes
na massa bruta, extratos lixiviado e solubilizado;
- Os procedimentos de amostragem do resíduo devem observar o estabelecido na norma brasileira
ABNT NBR 10007/2004 – Amostragem de resíduos. A caracterização do resíduo deve ser realizado
conforme NBR10005/2004 – Procedimento para obtenção do extrato lixiviado de resíduos sólidos e
NBR 10006/2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos;
- As análises químicas na massa bruta devem ser realizadas de acordo com o SW-846 - Test
methods for evaluating solid waste, physical/chemical methods da United States Environment
Protection Agency (USEPA);
- Os laudos de análises deverão ser apresentados, conforme norma brasileira da ABNT NBR
ISO/IEC 17025/2005 – Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração;
- Descrição do processo de produção dos artefatos cerâmicos contemplando as seguintes
informações: equipamentos utilizados, ciclo de produção, processo de queima e condições
operacionais (temperatura de queima, velocidade dos gases e combustível empregado, etc.);
- Informações relativas ao armazenamento do resíduo e movimentação interna do mesmo;
- Informação relativa à porcentagem do resíduo a ser utilizado na massa cerâmica.
Caso o plano de trabalho seja aprovado será autorizada a realização de teste para avaliação do
desempenho do equipamento, ou seja, teste de queima em branco (sem resíduo) e teste de queima
com resíduo.
Para operacionalização dos testes o interessado deverá apresentar à CETESB, com antecedência
mínima de 40 dias , um plano de teste de queima.
3. Plano de Teste de Queima
Os testes de queima em branco e com resíduo devem ser realizados com o acompanhamento de
técnicos da CETESB, sendo que todas as coletas de efluentes gasosos, amostras de resíduo, argila e
artefatos cerâmicos devem ser feitas em triplicata, no mínimo.
O plano de teste de queima a ser apresentado deverá conter as seguintes informações:
- Ciclo de produção, especificando a duração e as etapas do processo;
- Cronograma das amostragens ;
- Identificação dos técnicos envolvidos no teste, incluindo responsabilidades e qualificações.
- Poder Calorífico Inferior, composição provável e composição elementar (massa bruta) do resíduo;
- Taxa de metais e teores de cloro total/cloretos, fluoretos, enxofre e cinzas alimentados no resíduo;
- Percentual e taxa do combustível a ser substituído, quando couber;
- Porcentagem de resíduo a ser utilizada por tonelada de massa de argila;
- Quantidade de resíduo requerida para o teste;
- Caracterização do resíduo e da argila no ato da mistura por meio da coleta de 3 amostras
representativas, com análises dos contaminantes considerados relevantes na massa bruta e nos
extratos lixiviado e solubilizado;
- Caracterização dos artefatos cerâmicos antes da queima e artefatos cerâmicos depois da queima,
sem resíduo e com adição de resíduo, por meio da coleta de 3 amostras representativas, com
análises dos contaminantes considerados relevantes nos extratos lixiviado e solubilizado;
- Testes de toxicidade aguda com a bactéria luminescente vibrio fischeri – Sistema Microtox para
os artefatos cerâmicos queimados sem e com a adição de resíduo.
- Com relação ao efluente gasoso:
a) Parâmetros a serem analisados;
b) Metodologia de coleta e análise e seus limites de detecção e/ou quantificação;
c) Tipo e características de amostradores;
d) Ponto e forma de coleta;
e) Deverão ser realizadas amostragens de efluentes gasosos com os artefatos cerâmicos sem o
resíduo (teste em branco) e com o resíduo (teste de queima);
f) Os testes, tanto em branco como o teste de queima, deverão ser realizados no mesmo
conjunto de fornos;
g) Apresentar as características dos fornos para os quais pretende-se utilizar artefatos com
resíduo tais como:
- tipo;
- capacidade;
- ciclo de operação dos fornos com tempo estimado para cada fase do processo de
queima, incluindo enchimento e retirada dos artefatos do forno;
- perfil de temperatura dos fornos durante o ciclo de queima, incluindo o tempo de
duração de cada fase;
- condições do sistema de exaustão de gases dos fornos, como descrição de chaminé,
previsão da vazão e velocidade dos gases;
- detalhamento do Equipamento de Controle de Poluição do ar e suas condições
operacionais;
Obs.:Os fornos deverão ter, no mínimo, indicadores de temperatura.
h) No que se refere ao combustível:
- descrição do combustível utilizado com estimativa de consumo;
- PCI;
- Sistema de alimentação;
- Teor de enxofre.
i) As amostragens deverão atender as seguintes normas:
- L9.221 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação dos pontos de
amostragem Procedimento” (julho/90);
- L9.222 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da velocidade e
vazão dos gases - Método de ensaio” (maio/92);
- L9.223 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da massa
molecular seca e do excesso de ar do fluxo gasoso - Método de ensaio” (junho/92);
- L9.224 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da umidade dos
efluentes - Método de ensaio” (agosto/93);
- L9.225 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação de material
particulado - Método de ensaio” (setembro/95);
- L9.228 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação de dióxido de
enxofre e de névoas de ácido sulfúrico e trióxido de enxofre -Método de ensaio”
(junho/92);
- L9.229 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação de óxidos de
nitrogênio- Método de ensaio” (outubro/92);
- E16.030 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Calibração dos equipamentos
utilizados na amostragem de efluentes - Método de ensaio” (maio/95);
- Method 29 – “Metodology for the determination of multi-metals emissions in exhaust
gases from hazardours waste incineration and similar combustion processes” – EPA
- Method 0050 – “Isokinetic HCl/Cl2 emissions sampling train”;
- L9.213 – “Dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação de fluoretos pelo
método do eletrodo de íon específico - Método de ensaio” (setembro/95).
Após a realização dos testes e ensaios previstos no item 3 o interessado deverá enviar à CETESB
relatório final destas atividades. A autorização para a utilização do resíduo em fornos cerâmicos
para fabricação de artefatos dependerá dos resultados do teste de queima com resíduo. A utilização
de resíduos nos artefatos cerâmicos não poderá incrementar as emissões ambientais.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Plano de Monitoramento das Emissões Atmosféricas (PMEA)



AVALIAÇÃO E ELABORAÇÃO
Com a crescente conscientização ambiental a avaliação periódica do empreendimento industrial tornou-se indispensável para saúde da boa empresa, com isso a GTAR possui equipes altamente qualificadas para a avaliação de ruído, ruído/vibração, ECP, EIA/RIMA, elaboração do PMEA, PTQ entre outros projetos ambientais. 
Avaliação de ruído 
Avaliação de ruído dentro e em torno do empreendimento (empresa) visando o atendimento das normas vigentes. Medições em SPL, LEQ, MAXL, MINL e freqüência de 31,5 Hz a 8Hz através do equipamento de medição (decibelímetro), de acordo com a NBR 10151:1987.
Avaliação de ruído/vibração
Os medidores de nível de pressão sonora, dosímetros, microfones e acelerômetros são alguns dos aparelhos fundamentais usados nas medições de níveis de ruídos ou vibrações no ambiente de trabalho que em algumas situações só a avaliação do ruído não é suficiente para um diagnostico do seu impacto, havendo também a necessidade de avaliação da vibração causada pelo mesmo. GTAR Gerenciamento e tratamento de Ar
Avaliação do Equipamento de Controle de poluentes (ECP)
Um sistema de controle das emissões atmosféricas ou poluição do ar deve seguir as normas de emissões dos órgãos ambientais e também estar permanentemente em boas condições.
Normas de operação e manutenção devem ser revistas com as trocas adequadas de componentes e até mesmo modificações no projeto podem ser necessárias.
A operação inadequada e a manutenção imprópria podem levar a uma falsa impressão de bom funcionamento. Ao invés disso, simplesmente se joga energia fora sem aproveitamento, energia que se utilizada, também compensaria o custo e o valor do investimento na implantação do sistema. A GTAR possui mecanismos e equipamentos que permiti avaliar um sistema já implantado, ou em vias de implantação.Dependendo da necessidade de nossos clientes projetamos e instalamos novos sistemas. 
GTAR Gerenciamento e tratamento de Ar
                                      

Avaliação do Equipamento de Controle de poluentes (ECP) 
Um sistema de controle das emissões atmosféricas ou poluição do ar deve seguir as normas de emissões dos órgãos ambientais e também estar permanentemente em boas condições. Normas de operação e manutenção devem ser revistas com as trocas adequadas de componentes e até mesmo modificações no projeto podem ser necessárias.
A operação inadequada e a manutenção imprópria podem levar a uma falsa impressão de bom funcionamento. Ao invés disso, simplesmente se joga energia fora sem aproveitamento, energia que se utilizada, também compensaria o custo e o valor do investimento na implantação do sistema. A GTAR possui mecanismos e equipamentos que permiti avaliar um sistema já implantado, ou em vias de implantação.
Dependendo da necessidade de nossos clientes projetamos e instalamos novos sistemas. GTAR Gerenciamento e tratamento de Ar

Elaboração do EIA/RIMA
EIA - Estudo de Impacto Ambiental
                                     
O EIA/RIMA É um dos instrumentos da política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986 e deve ser apresentado de acordo com o Termo de Referência, que constitui um documento de orientação quanto aos procedimentos a serem seguidos na elaboração do mesmo. Deve ser apresentado por Atividades utilizadoras de Recursos Ambientais consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA)  e  respectivo  Relatório  de  Impacto  Ambiental  (RIMA)  para  seu  licenciamento ambiental.
O EIA é uma avaliação preliminar com a finalidade de evitar danos ou pelo menos compensar os problemas ambientais decorrentes de qualquer obra ou atividade que possa causar lesão ao meio ambiente. Sua solicitação e de competência da autoridade administrativa responsável pelo licenciamento ambiental. 

RIMA - Relatório de Impacto Ambiental
RIMA é realizado posteriormente ao EIA, detalha e completa o Estudo, que será apresentado ao órgão responsável pelo licenciamento, não tem prazo para ser elaborado é um instrumento de comunicação do EIA à administração pública e ao cidadão, por esse motivo, deve ter uma linguagem mais acessível. GTAR Gerenciamento e tratamento de Ar

Elaboração do PMEA

O Plano de Monitoramento das Emissões Atmosféricas (PMEA), é um relatório técnico, onde são caracterizados os processos industriais e suas fontes de emissões atmosféricas deve ser elaborado antes de se realizar as amostragens das fontes a serem avaliadas e devem constar a seguintes informações
  • Condições Operacionais; Monitoramento Contínuo se houver;Sistema de Controle de Poluentes se houver;Plano de amostragem;Cronograma das amostragens;Responsáveis pelas amostragens;
  • Poluentes e Freqüências de Amostragem. GTAR Gerenciamento e tratamento de Ar

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Campanha Do Meio Ambiente - GTAR



No mês em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a GTAR tem algumas dicas de como você, sua família e a sua empresa podem ajudar o meio ambiente a ser cada dia mais sustentável. Ao fazer nossa parte em casa, no trabalho e mobilizando as pessoas que nos são próximas, estamos colaborando para um planeta mais saudável. Por essa razão, selecionamos algumas dicas rotineiras que podem contribuir na preservação do meio ambiente. Confira!!

Desligue as luzes dos ambientes vazios, evite o desperdício de energia;
Procure utilizar a luz natural nos ambientes. Você economiza energia elétrica e torna o local mais  agradável;
Desligue todos os equipamentos que não estiverem em uso e evite o desperdício de energia;
Troque as lâmpadas convencionais de sua casa por lâmpadas econômicas. Elas consomem até 75% menos e duram  até dez vezes mais. Você verá a diferença já na próxima conta de luz;
Ligue o ar condicionado somente quando necessário. Se for usar o aparelho, programe-o para 25º C, uma temperatura agradável. Assim, você gasta menos energia, poupando o seu bolso e o meio ambiente;
Verifique sempre se os filtros do aparelho de ar condicionados estão limpos. Faz bem à sua saúde, o aparelho trabalha de forma mais eficiente e economiza energia elétrica;
Retire o carregador de celular da tomada quando não estiver carregando, pois o mesmo continua consumindo energia quando não conectado ao aparelho;
Dê preferência sempre à energia solar, que é limpa e eficiente, para aquecer a água de casa. A economia que você terá em sua conta de luz cobre o custo da instalação do equipamento em até três anos.


Assine petições a favor de medidas ambientais;
Participe de programas de plantio de árvores, pois elas proporcionam sombra e bem-estar. Além disso, você estará contribuindo para evitar o aquecimento global. Em média, uma árvore absorve 200Kg de carbono durante seu crescimento, evitando que haja mais CO2, o principal gás de efeito estufa, na atmosfera;
Denuncie queimadas irregulares. O fogo pode se alastrar destruindo o hábitat de milhares de animais, além jogar gases causadores do aquecimento global na atmosfera;